DIZER NÃO PARA EXTREMA DIREITA NAS URNAS. DERROTÁ-LA NA LUTA DIRETA NOS LOCAIS DE TRABALHO E NAS RUAS

O Capital para se manter tem um instrumento fundamental para ampliar a exploração e opressão contra a classe trabalhadora; o Estado que é organizado de forma a atender os interesses daqueles que se enriquecem na exata medida que espalha miséria, fome, violência e morte.

A depender do momento em que vivemos os capitalistas operam formas de governos distintas, ora ditaduras, ora democracias sob seu controle, ora formas hibridas em que se misturam o aumento da violência do Estado contra a classe trabalhadora e seus direitos e se intensificam os instrumentos de alienação.

Vivemos no Brasil e no mundo um momento em que a extrema direita emerge novamente se aproveitando da alienação e desinformação impostas à classe trabalhadora, se apresenta como salvadora da pátria quando na realidade odeiam a classe trabalhadora, são racistas, misóginos, homofóbicos e estão a serviço dos interesses do Capital.

As redes virtuais que de sociais nada têm se impõem na vida da classe trabalhadora, tentando inverter a realidade, transformando os algozes da classe trabalhadora em candidatos que representariam “o novo”.

É dessa forma que se constroem candidatos como Pablo Marçal/PRTB em São Paulo e tantos outros que de novo nada tem: Em todas as regiões do país os candidatos da direita representam o que há de pior para classe trabalhadora; são defensores das reformas que atacaram direitos, como as reformas da Previdência e trabalhista, apoiam as privatizações, as terceirizações que sucateiam ainda mais os serviços públicos, são defensores dos interesses do agronegócio que devasta a Amazônia, agride a natureza provocando os incêndios criminosos que vivemos hoje, são parte da corja que ataca a vida dos indígenas, apoiam projetos que atentam contra a vida das mulheres, potencializam o racismo das mais diversas formas, defendem a violência de Estado que agride e mata nas periferias parte de nossa classe e sues filhos. São os mesmos que estiveram junto ao governo genocida de Bolsonaro atacando os direitos da classe trabalhadora, criminosos que atentam contra os direitos e vida dos trabalhadores.

Para derrotar esses inimigos da classe trabalhadora é preciso mostrar quem eles são e quais interesses defendem, para isso é preciso a necessária conversa olho no olho nos locais de trabalho, estudo e moradia. Também é necessário dizer NÃO para os algozes da classe trabalhadora nas urnas.

É por isso que a Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora indica o voto nas eleições municipais de 2024 nas candidaturas do campo progressista que se organizam no PT, PSOL, PCB, PSTU, UP e demais partidos do campo de esquerda, sem nenhuma ilusão que será nos espaços do Parlamento e do Executivo que se resolverão os problemas da classe trabalhadora. Nas eleições é dizer não para direita nas urnas e a tarefa principal é derrotá-la na luta direta por melhores condições de vida e trabalho.