A Polícia Militar do estado de São Paulo com a conivência do governo de Tarcísio de Freitas/ Republicanos segue matando , trabalhadores , jovens e criancas. O que há de comum em todas as mortes? A classe social e a cor; são trabalhadores e seus filhos, negros que seguem tendo seu corpo como alvo preferencial do braço armado do Estado.
Na cidade de São Paulo no dia 01 de dezembro um homem foi jogado pela Polícia dentro de um rio na zona sul.
No dia seguinte, um sargento aposentado atirou contra crianças que o alertaram para ligar a seta de seu carro, o crime aconteceu na cidade de Itanhaém, litoral sul de São Paulo.
No mês passado, um policial militar deu 11 tiros nas costas de um jovem por ter furtado pacotes de sabão num mercado. Depois da execução o mercado Oxxo continuou aberto para compras com o corpo do jovem morto estendido no chão. Mais uma execução, mais um assassinato promovido por uma Polícia que odeia os trabalhadores, os pobres e negros, uma Polícia que segue impune, apoiada e estimulada pelo atual governo estadual que é cria do ex-presidente Bolsonaro.
Há sangue nas mãos de Tarcísio de Freitas e de seu Secretário de Segurança Guilherme Derrite responsáveis pela política de repressão do Estado que mata crianças, jovens e trabalhadores, principalmente negros.
O braço armado mata pelo país afora: na cidade de Recife em Pernambuco um policial militar atirou e matou um jovem motociclista de aplicativo, após uma suposta discussão sobre o pagamento da corrida.
Na Bahia, estado governado pelo PT estão concentrados os maiores índices de letalidade da Polícia Militar.
Ou seja, nessa sociedade dividida em classes, o Estado opera para garantir as demandas capitalistas e seu braço armado está a serviço de conter com o uso da força as lutas da classe trabalhadora.
É o braço armado do Estado que se apoia na impunidade e mata trabalhadores, jovens e crianças
principalmente os negros nas periferias do país.
É preciso fortalecer a luta nos locais de trabalho, moradia e estudo, ocupar as ruas exigindo o fim da impunidade e da política de extermínio de parte de nossa classe executada pelo braço armado do Estado.