Não nos esquecemos e nem perdoamos as crueldades impostas pela Igreja Católica em seus muitos séculos de existência, que vão desde a Inquisição que assassinou mulheres e os que ousavam a desafiar a ordem imposta, como sua contribuição a governos que atacaram direitos e vidas da classe trabalhadora.
Aqui registramos que há aqueles que mesmo dentro dessa Igreja tentaram com seu ofício pastoral se colocar ao lado da classe trabalhadora.
Seu nome de nascimento é Jorge Mario Bergoglio, o nome que escolheu quando foi eleito Papa em 2013 foi Francisco, como forma de demonstrar sua escolha preferencial pelos pobres, explorados e oprimidos.
Francisco desceu os degraus da ostentação da hierarquia da Igreja Católica, se aproximou mesmo que ainda com limites impostos pela doutrina, da luta e do sofrimento das mulheres e dos LGBT’S, pediu perdão pelos atos de extrema violência contra crianças e jovens vitimas de pedofilia praticado por padres e bispos.
Francisco tentou reaproximar sua igreja da maior parte da humanidade e os fez com seus próprios gestos. Disse certa vez que: “o mundo precisa de sindicatos fortes, não enfraquecidos ou cooptados. Mantendo viva a chama da solidariedade. Que os Sindicatos devem renascer todos os dias nas periferias, que transforme as pedras descartadas da economia em pedras angulares, com também disse que os sindicatos são chamados a serem a voz de quem não tem voz e que devem fazer barulho para dar a voz a quem não tem.
Francisco se posicionou contra o genocídio em Gaza, todos os dias ligava para o pároco da região e no início do ano disse que não se pode aceitar que crianças morram de frio ou por falta de cuidados porque hospitais que foram destruídos e a rede de energia foi atingida pelos bombardeios de Israel contra o povo Palestino.
Num momento em que falsos profetas, tentam se impor de forma falsa e hipócrita como “pastores” se utilizando da fé alheia, aprofundando a alienação que tanto contribui para manter a exploração e a opressão, registrar a postura de Francisco com suas falas e gestos é importante em nossa luta por um novo mundo.
