No dia 06 de maio, aconteceu em São Paulo no escritório da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) o ato dos trabalhadores que lutam pela reintegração dos demitidos pela empresa, por melhores condições de trabalho, em defesa dos direitos, pelo devido aumento salarial e por melhores condições de trabalho.
Os trabalhadores na CSN começaram um forte movimento no mês de março parando a produção da usina em Volta Redonda, a greve também aconteceu no setor de mineração em Minas Gerais na cidade de Congonhas e se estendeu até os trabalhadores na área portuária no Rio de Janeiro na cidade de Itaguaí.
A CSN para tentar acabar com a greve demitiu trabalhadores que estavam à frente da mobilização principalmente em Volta Redonda, onde o Sindicato que ainda está sob a direção da Força Sindical é subordinado aos interesses da empresa que bate recordes de lucros impondo mais exploração contra os trabalhadores.
Fruto da luta dos trabalhadores que segue firme vários trabalhadores da comissão de base foram reintegrados e a luta segue pela reintegração de todos e por salários, direitos e melhores condições de trabalho.
A greve na CSN é mais um dos importantes exemplos da ampliação da luta da classe trabalhadora contra os ataques patronais e do governo genocida de Bolsonaro que impõem mais carestia, miséria e piores condições de vida e trabalho.
No final da década de 1980, os trabalhadores na CSN unidos a luta geral da classe trabalhadora fizeram uma grande greve de ocupação que foi duramente reprimida pelo governo que através do Exército invadiu a siderúrgica agrediu centenas e matou três trabalhadores, mas o Capital seus governos de plantão, tentaram acabar com a luta dos trabalhadores, mas não conseguiram.
A greve iniciada agora em 2022 é exemplo de que indignação contra a exploração se coloca novamente em movimento e em Volta Redonda, a luta dos trabalhadores é também para retomar o Sindicato com instrumento de defesa e luta contra os ataques dos patrões e de seus governos.
A Intersindical esteve presente no ato realizado em São Paulo e seguimos em solidariedade ativa pela reintegração dos trabalhadores demitidos, pelo devido aumento salarial, em defesa dos direitos e por melhores condições de trabalho.