No dia 06 de junho, o trabalhador Marcelo Camilo de 36 anos foi assassinado dentro da empresa em que trabalhava em São Leopoldo/RS, o assassino é seu chefe que o feriu até a morte com uma ferramenta de trabalho.
O chefe que perseguia os trabalhadores exigindo mais produção, matou o trabalhador por ele ter ido tomar café fora do horário estipulado por ele, esse crime é mais uma demonstração do ódio de classe provocado por esse sistema capitalista
A dura jornada de trabalho, as péssimas condições de trabalho, a violenta forma de produção imposta pelo Capital arrancaram mais uma vida de um trabalhador
Na cidade de Poções na Bahia, uma mãe e seu filho de 12 anos transexual viveram momentos de horror tendo sua casa apedrejada por aqueles que estimulados pelo pastor Luciano Novais vomitaram seu ódio a quem luta por viver como de fato é.
A mãe luta para que seu filho tenha o direto de ter seu nome social respeitado na escola e em todos os lugares, o que teve como resposta até agora é ódio que lhe retirou até a renda pois não consegue sair de casa para trabalhar temendo pela vida do filho.
No dia 05 de junho em Belo Horizonte, uma família negra é mais uma vítima do racismo institucionalizado por essa sociedade de classes; dentro de um vagão do metrô uma mulher branca ataca uma trabalhadora negra e seus pais os chamando de negros fedorentos, afirma que é racista e que eles não deveriam estar no mesmo lugar que ela.
Poucos dias depois, um trabalhador negro, que trabalha como entregador num restaurante no interior de São Paulo é atacado por um cliente que aos gritos o chama de chimpanzé. Isso tudo, faz parte da rotina de uma sociedade em que o racismo institucionalizado produz violência e morte, como o assassinato de Genivaldo, um trabalhador negro e doente que foi morto asfixiado por gás lacrimogênio preso numa viatura da Polícia Rodoviária Federal em Sergipe.
São mais do que fatos trágicos, são ações provocadas pelo sistema capitalista que no Brasil são potencializadas pelo atual governo. Bolsonaro é um saudoso da ditadura militar, capacho dos interesses do Capital, que odeia os trabalhadores e suas Organizações, homofóbico, misógino, racista.
Nessa semana novamente ele atenta contra as liberdades democráticas ao vociferar que é “o chefe das Forças Armadas” e que não aceitará decisões do Judiciário que vão contra seus interesses, a declaração veio após o STF manter a cassação do mandato de parlamentares que espalharam notícias falsas nas eleições de 2018.
Derrotar o governo genocida de Bolsonaro no Brasil, é parte da luta maior de enfrentamento contra esse sistema de morte que é o capitalismo. Um sistema que se mantém explorando a classe trabalhadora impondo condições subumanas de trabalho que lhes arrancam a vida seja pelas péssimas condições de trabalho em que um trabalhador ao buscar um café para respirar na dura jornada é assassinado, num sistema que se aproveita do racismo, da homofobia e do machismo para aprofundar a exploração e a violência que tem como alvo à classe trabalhadora e seus filhos.
Só derrotar o governo Bolsonaro não basta, mas é parte das ações fundamentais para avançarmos na luta do conjunto da classe trabalhadora que atravessa as fronteiras das nações contra o Capital e quaisquer de seus governos de plantão.