Cybelle Passos Bezerra Lara, 45, Maria da Penha Pereira, 48, Flávia Amboss Merçon Leonardo, 36, todas professoras e a criança Selena Sagrillo Zuccolotto de 12 anos, foram assassinadas pelo adolescente de 16 anos que invadiu duas escolas em Aracruz/ES atirando para matar, usando as armas de seu pai, um policial.
O adolescente em depoimento disse que planejava o crime há pelo menos dois anos, e no momento do ataque usava dois emblemas com a suástica nazista desenhada à mão, nas redes sociais seu pai posta mensagens elogiosas a Hitler.
Essa tragédia que tirou a vida de três professoras e de uma criança e deixou mais pessoas feridas tem relação direta com o discurso e prática do governo Bolsonaro que estimula o ódio, que combate a ciência e ridiculariza o conhecimento, que defende o uso de armas de forma irrestrita e que impôs vários decretos facilitando ainda mais o acesso e a compras de armas.
Esse crime que tirou a vida de três trabalhadoras e de uma criança acontece no mesmo momento em que no Brasil, setores do agronegócio, transporte e comércio financiam atos golpistas em frente aos quartéis e nas estradas, atos criminosos que pedem a volta da ditadura militar, atos que impediram pessoas que precisam de atendimento à saúde chegarem aos hospitais, atos que agrediram estudantes a caminho da escola, atos criminosos que contam com a conivência de policiais rodoviários e militares.
É preciso punição para quem financia e estimula o ódio que fere e mata, mais do que notas de indignação é preciso agir para pôr fim aos atos criminosos que acontecem no país pelos inconformados incluindo o ainda presidente pela derrota nas eleições gerais.