Nos dias 10 e 11 de dezembro aconteceu a Plenária Nacional da Intersindical no Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região/SP.
A Plenária reuniu metalúrgicos de Campinas e região/SP, Limeira e região/SP, da Baixada Santista/SP de Ipatinga/MG, sapateiros de Franca/SP, químicos de Vinhedo/SP, têxteis de Blumenau e região/SC, radialistas de SP, trabalhadores no setor de Plásticos//RS, oposição dos metalúrgicos de Gravataí/RS, servidores das três esferas de todos as regiões do país, nos Correios, saneamento, saúde, previdência, seguridade, educação.
Além do momento de avaliação das tarefas desse ano, em que mantivemos sob a direção dos trabalhadores e na luta Sindicatos importantes para a classe trabalhadora e de nossa ação que contribuiu de maneira importante para derrotar o genocida governo de Bolsonaro, o momento foi de discussão sobre avançar em nossa organização e mobilização nos locais de trabalho, moradia e estudo.
Manter a firmeza em não aceitar nenhuma redução de direitos e na luta avançar em novas conquistas em cada local de trabalho dos produtivos, trabalhadores do Estado e ampliar formas de organização para construir ações que avancem na luta junto aos trabalhadores em empresas terceirizadas e na informalidade.
Como em outros momentos de encontro da Intersindical também dedicamos tempo para o debate e o avanço de ações de combate ao racismo e reafirmando que essa é uma luta do conjunto da classe trabalhadora contra as ações do Estado que estão dedicadas a garantir a perpetuação do racismo para que o Capital possa seguir se utilizando dele para manter a aumentar a exploração.
Dentre as tarefas fundamentais para o próximo período estão a luta pela revogação das reformas feitas nesses últimos anos que atentaram contra os direitos trabalhistas e sociais, entra as principais as reformas, trabalhista de 2017 e da Previdência de 2019.
Sem nenhuma ilusão de que o governo Lula fará a revogação por decreto e de que a maior parte das centrais sindicais se empenhará nessa luta, pois sua prioridade se reduz a volta do financiamento sindical.
Firmes e junto à classe trabalhadora avançar nas iniciativas de unidade de ação com as demais Organizações que de fato tenham compromisso na luta contra os ataques patronais e de qualquer governo, enfrentar a conciliação de classes e o esgoto machista, homofóbico, racista e golpista que emergiu com Bolsonaro.
Aprofundar nossa organização em todos os locais em que a classe está para contribuir no avanço da consciência e da luta para enfrentar esse sistema de morte que é o Capitalismo e a cada ação concreta junta à classe trabalhadora, construir as condições para uma nova sociedade sem explorados e exploradores, uma sociedade socialista.