No dia 15 de janeiro de 1919, Rosa Luxemburgo e Karl Liebknecht dirigentes do Partido Comunista na Alemanha que dedicaram a vida à luta da classe trabalhadora foram assassinados pelo governo alemão.
Rosa foi mais do que uma professora e intelectual, ela esteve junto à sua classe, a classe trabalhadora em suas lutas por questões imediatas e sempre mostrando que é com a classe e não em seu nome que se avançam os passos para a necessária Revolução Socialista.
Com bravura e junto à sua classe enfrentou o Capital, seus gerentes na máquina do Estado e a subserviência do Partido Social- Democrata alemão que buscou a conciliação com os inimigos de classe e dessa forma participou desse crime que tinha por objetivo calar esse ser potente na luta internacional dos/as trabalhadores/as.
Mas, Rosa segue presente em nós, nas lutas da classe trabalhadora, em cada mulher e homem que traz em si a história de nossas lutas e que sabe que é preciso rigor na análise da realidade, firmeza nos princípios e ação concreta em cada local em que nossa classe está.
Tentaram calar Rosa, tentaram calar o conteúdo potente que vinha de sua escrita e de sua voz, mas não conseguiram. Ela segue em cada luta operária, em cada luta contra os saudosos do fascismo e das ditaduras financiadas pela burguesia, ela segue na luta por uma sociedade sem explorados e sem exploradores, uma sociedade comunista que é por essência como ela mesmo disse, uma sociedade em que possamos ser socialmente iguais, humanamente diferentes totalmente livres.