A LUTA DA CLASSE TRABALHADORA É INTERNACIONAL

Os trabalhadores em diversas montadoras dos EUA estão em greve reivindicando aumento nos salários e melhores condições de trabalho. A greve acontece no centro do sistema capitalista, que explora os trabalhadores nas matrizes e aprofunda essa exploração nas diversas fábricas espalhadas pelo mundo afora, principalmente nas economias dominadas em que os salários e direitos são ainda menores

Embora nos EUA o preço da força de trabalho seja maior do que em várias partes do mundo, os trabalhadores são órfãos de vários direitos, como férias, 13 salário entre outros e como em todos os lugares adoecem pelas condições de trabalho impostas pelos patrões.

Os trabalhadores na Ford em Michigan, na General Motors no Missouri e na Stellantis em Ohio entraram em greve exigindo além do devido aumento salarial, melhores condições de trabalho principalmente em relação a jornada de trabalho.

Sindicatos e centrais sindicais nos EUA que há décadas se constituíram como ferramentas para buscar a conciliação com os patrões, foram levados a se colocar em movimento a partir da forte mobilização dos trabalhadores que a partir da pandemia retomaram com intensidade as lutas para reivindicar direitos e proteção à suas vidas.

Mais do que nossa solidariedade ativa aos metalúrgicos em greve no EUA, nos somamos às ações que buscam retomar a luta classista e internacionalista da classe trabalhadora que enfrenta os patrões, seus governos e seus capachos no movimento sindical.