A greve dos trabalhadores no Metrô, CPTM e Sabesp vai além da defesa de seus próprios empregos, é uma luta em defesa de serviços públicos para o conjunto da população trabalhadora.
No dia 28 de novembro mais uma greve aconteceu na cidade de São Paulo organizada pelos trabalhadores no Metrô, CPTM e SABESP como antes, o governo de Tarcísio de Freitas/Republicanos ataca a greve, e diz se trata de uma greve política e não por direitos trabalhistas.
A greve que novamente parou a cidade de São Paulo é uma greve que transcende as categorias envolvidas, é mais do que óbvio que os trabalhadores em greve lutam para preservar seus empregos, direitos e salários, mas estão dando um importante exemplo de luta que transcende suas categorias; lutam em defesa de serviços públicos de qualidade para o conjunto da classe trabalhadora, lutam para que os trabalhadores tenham transporte de qualidade, lutam para os trabalhadores e os seus não sejam privados de um bem natural fundamental: a água.
A greve que parou a cidade escancarou o que significa a privatização e mostrou que a maioria da população trabalhadora apoia a luta em defesa dos serviços públicos, população que já vive na pele o sofrimento no transporte nas linhas já privatizadas.
O recente apagão em São Paulo provocado além das fortes chuvas, principalmente pelos efeitos da privatização da empresa de energia elétrica também escancararam que a privatização só serve para entregar os serviços públicos que devem servir a população trabalhadora para as mãos dos capitalistas que os transformam em fonte de lucro.
Por tudo isso, nos somamos na defesa das greves, do plebiscito e estamos juntos nas demais ações de mobilização contra a privatização, uma luta em defesa dos serviços públicos, por melhores condições de vida e trabalho para o conjunto da classe trabalhadora.