Todos os dias os trabalhadores rodoviários são sugados por até 14h do dia, tendo seu suor, sangue, nervos e músculos apropriados por um patrão que lhe dá em troca um mísero salário e péssimas condições de trabalho.
Na última segunda-feira (03), os trabalhadores da Carris realizaram uma assembleia em frente à empresa e deliberaram conjuntamente ficar paralisados, entendendo que sua segurança estava ameaçada, por conta do aquartelamento da segurança pública, o descaso do patrão e os ataques aos coletivos, que vem se intensificando e se tornando cada vez mais violentos, já tendo ferido tripulação e passageiros.
Agora, além de não garantir a segurança, a Carris demite cinco trabalhadores por “justa causa” em um ato claro de perseguição política e tentativa de conter o movimento que luta por melhores condições de trabalho e segurança na empresa. Entre os demitidos está um militante da Intersindical e membro da comissão de Funcionários, Maxx Frömming, além do delegado sindical na empresa e outro membro da Comissão de Funcionários. Frente a tudo isso, o sindicato, dirigido pela Força Sindical, mais uma vez dá de ombros e mostra de que lado está: o lado do patrão.
Não nos calaremos diante de tal atrocidade e lutaremos até o fim pela readmissão dos trabalhadores e retratação pública da Carris.