20 DE NOVEMBRO A LUTA CONTRA O RACISMO QUE FERE MATA DEVE SER TODOS OS DIAS

Jovens e crianças seguem sendo baleadas e mortas pelas balas dos órgãos de repressão que de perdidas nada têm.
O alvo segue sendo a nossa classe e seus filhos, a cor preta é o alvo preferencial, ou seja, a classe e a cor fazem com que a cada dia trabalhadores, homens e mulheres, crianças e jovens sejam vítimas da violência do Estado e de mais exploração nessa sociedade capitalista que se aproveita do racismo para aprofundar os ataques ao conjunto da nossa classe.
Portanto, a luta contra o racismo só pode de fato avançar na luta da classe trabalhadora: pois é ela capaz de enfrentar uma sociedade dividida em classes em que uma pequena minoria concentra a riqueza produzida pelos trabalhadores em que os negros e negras são ainda mais explorados, com salários menores, condições mais precárias de trabalho e menos direitos.
O Capitalismo com a mesma intensidade que se utiliza da força de trabalho negra para aumentar ainda mais a exploração do conjunto da classe, também de forma hipócrita com o objetivo de aprofundar a alienação e dividir os trabalhadores se utiliza de seus meios de comunicação e propaganda para pousar de impulsionador de oportunidades para negros e negras.
A cada ano as grandes corporações privadas têm investido na propaganda falsa de empresas socialmente responsáveis que combatem o racismo, o machismo, a LGBTfobia, mas que na realidade não passa de mais um recurso para ocultar o quanto o racismo e outras formas de opressão são ferramentas potentes para o Capital seguir se mantendo na exata medida que aumenta a exploração do conjunto da classe.
Nesse dia 20 de novembro- Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, é mais um momento importante para afirmarmos que a luta contra o racismo que fere e mata não avança se for uma luta apartada das lutas gerais da classe trabalhadora.
Lutar em defesa da vida e dos direitos dos negros e negras de nossa classe é passo importante para a emancipação do conjunto da classe.