No último dia 12, foi encerrada a Convenção que definiu a CHAPA DA INTERSINDICAL para as eleições do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região. Depois de dezenas de reuniões com militantes e grupos de fábrica e das 3 etapas da Convenção, cerca de três mil metalúrgicos participaram desse processo que escolheu a CHAPA 1 para participar das eleições do Sindicato, como a única CHAPA capaz de seguir organizando a luta nos locais de trabalho por nenhum direito a menos e para avançar nas conquistas. As eleições do Sindicato ocorrerão nos dias 12, 13, 14 e 15 de julho.
Desde 84 quando os metalúrgicos de Campinas e região derrotaram os pelegos, a formação das chapas se faz com ampla participação da base e não entre quatro paredes. Dessa forma vamos avançando no processo de organização da luta pela base e consolidando nossa pratica de estar com os trabalhadores e não simplesmente em seu nome.
A CHAPA DA INTERSINDICAL já está inscrita é a CHAPA 1, a chapa dos Metalúrgicos de Campinas e região que está presente na luta do conjunto da classe trabalhadora e no processo de reorganização nesse novo ciclo que se inicia.
Abaixo a síntese da analise e do programa da CHAPA DA INTERSINDICAL aprovada pelos Metalúrgicos presentes em todas as etapas da Convenção. Esse documento expressa a síntese das resoluções aprovadas por maioria absoluta dos delegados presentes no 10° Congresso dos Metalúrgicos de Campinas e região se somando à nossas tarefas organizativas e de luta aprovadas no III ENCONTRO NACIONAL DA INTERSINDICAL.
JUNTOS E FIRMES COM A CHAPA 1- A CHAPA DA INTERSINCIAL NA LUTA PARA GARANTIR NENHUM DIREITO A MENOS E AVANÇAR RUMO A NOVAS CONQUISTAS.
Convenção dos Metalúrgicos de Campinas e região para escolha da CHAPA da Intersindical – Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora para as eleições do Sindicato em 2011
A ação do Capital mundo afora e o movimento da nossa classe.
Para entender a ação do Capital e agir contra ela, é preciso olhar as aparências e saber enxergar o que elas escondem, é dessa maneira que damos o necessário salto de qualidade que nos fortalece na luta contra aqueles que quanto mais intensificam a exploração contra os trabalhadores mais se enriquecem.
Em nosso 10˚ Congresso dos Metalúrgicos de Campinas e região realizado em agosto de 2010 aprofundamos a analise sobre o período em que vivemos, as ações do Capital para se recuperar de mais uma de suas crises cíclicas de super produção. Nesse Congresso mais do que enxergar a realidade, já éramos partes das mobilizações que aumentaram sua força contra os ataques dos patrões e dos governos.
De lá para cá na Europa os estados nacionais intensificaram seus pacotes para cobrir o rombo provocado pelo socorro as grandes multinacionais e bancos. Na Espanha o desemprego atinge mais do que 20% da população trabalhadora, além disso, o governo impôs redução drástica dos programas sociais e as empresas seguem com as propostas de redução de direitos. Em Portugal e na Grécia trabalhadores se colocam em movimento em greves que pararam boa parte dos serviços públicos contra o pacote aplicado pelos governos que para se mostrarem confiáveis ao FMI e ao conjunto da União Européia congelaram os salários do funcionalismo público, alteraram as regras para aposentadoria aumentando ainda mais o tempo de trabalho. Na Itália a FIAT impôs aumento da jornada de trabalho e a redução de salários e conta com o apoio irrestrito do governo para através do ataque aos metalúrgicos se recuperar da crise. Na China os trabalhadores se colocam em movimento em dezenas de greves e mobilizações contra as péssimas condições de trabalho, a pressão, o ritmo alucinante de trabalho e os salários baixíssimos e mesmo com toda a repressão dos patrões essas greves se ampliam e o governo já não consegue mais escondê-las.
No coração do bicho a coisa também não é diferente. Nos EUA trabalhadores se colocam em movimento contra a tentativa sistemática das empresas em impor alterações nas convenções coletivas com objetivo de reduzir direitos. Nos estados como Ohio, Wisconsin o governo tenta impor projeto de lei que ataca a organização sindical dos trabalhadores, proibindo o direito de greve e possibilitando a diminuição de salários e a piora das condições de trabalho dos servidores públicos. Além disso, a perseguição aos imigrantes aumenta e com isso também aumentam a piora das condições de trabalho e os salários pagos a esses trabalhadores.
No Oriente Médio e Norte da África as lutas que se alastraram por dezenas de países, muito mais do que exigir reformas democráticas, são lutas que exigem emprego, melhores condições de trabalho e vida, um exemplo disso é que mesmo depois da queda de Mubarak no Egito os trabalhadores continuaram com as greves.
Seja no Rio de Janeiro, Minas, São Paulo, região sul, indo além das fronteiras do país, chegando ao Japão os desastres naturais nas enchentes, terremotos e tsunamis, aumentam seu potencial de destruição pela ação do Capital que para concentrar cada vez mais riqueza ataca os trabalhadores/as e também os recursos naturais. E na tragédia buscam mais formas de explorar a classe trabalhadora, como é o exemplo da Honda, neste momento.
E por aqui a coisa não é diferente
No Brasil as empresas demitiram e reduziram salários e direitos dos trabalhadores em lugares onde os sindicatos se aliaram aos patrões e ao governo, onde houve luta como nos Metalúrgicos de Campinas e em diversos Sindicatos que constroem a Intersindical resistimos aos ataques fomos à luta e conseguimos manter e ampliar direitos.
O governo federal investiu pesado para salvar indústrias e bancos com dinheiro público e agora como acontece em outros lugares do mundo o governo Dilma já começou a reduzir o orçamento. Menos dinheiro para saúde, educação, congelamento dos salários dos servidores públicos e a merreca de reajuste do salário mínimo, são apenas alguns exemplos.
Ao invés de cobrar das empresas o que não pagam à Previdência, o governo tenta fazer uma nova reforma que aumente a idade para aposentadoria, além de manter o Fator Previdenciário que faz aumentar a idade para aposentadoria ao mesmo tempo em que diminui seu valor.
A cada dia nos locais de trabalho aumentam os acidentes, doenças e mortes provocados pelo trabalho pelas péssimas condições de trabalho e da jornada extensa.
As obras do governo no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) são exemplo disso, pois o que acelerou foi a piora das condições de trabalho, as mortes nos canteiros de obras e o lucro das Construtoras.
Contra isso os trabalhadores na Usina de Jirau em Rondônia, além de outros lugares foram à luta. Acidentes e mortes, salários arrochados, péssima comida, alojamentos desumanos são alguns exemplos do que sofrem os operários na construção civil que estão espalhados aos milhares nas obras do PAC e nas ampliações da Petrobras. A Camargo Correa uma das construtoras que tem lucrado muito com essas obras recentemente assinou acordo com o sindicato que representa a categoria e na sequencia anunciou demissões que vão atingir 4 mil trabalhadores, contou com o apoio do governo federal e o silencio omisso da maioria das centrais sindicais.
Nas ações do governo para as Olimpíadas e a Copa o objetivo é privatizar e ampliar as parcerias públicas e privadas em setores como de transportes, além de ampliar o lucro das grandes construtoras. Aos trabalhadores despejo de suas moradias que estejam na rota dos investimentos e piora das condições de vida e trabalho.
Em todos os lugares os trabalhadores adoecem vitimas do ritmo alucinante de trabalho, da pressão e das péssimas condições de trabalho, enquanto isso os patrões recuperam seus lucros e o Estado age para reduzir nossos direitos e criminalizar os que lutam.
Como em tantos lugares do mundo aqui no Brasil nossa classe também se coloca em movimento. Nesse ano os metalúrgicos da Intersindical já paralisaram a produção em dezenas de fabricas seja contra as demissões, por melhores condições de trabalho e para avançar em suas reivindicações, o funcionalismo público se coloca em luta contra o pacote do governo federal, no Paraná os metalúrgicos na Volks de São José dos Pinhais estão em greve há mais de 30 dias, nos canteiros de obras da Petrobras os operários cruzam os braços em paralisações que exigem melhores condições de trabalho e aumento nos salários e até os bombeiros começam a se organizar exigindo aumento salarial com está acontecendo no Rio de Janeiro.
Os Metalúrgicos de Campinas e região são parte ativa da luta da classe trabalhadora contra os ataques do Capital
Em nossa categoria só nesse ano já realizamos dezenas de greves e nesses últimos meses estamos dando mais um exemplo de resistência e luta: na Honda os trabalhadores entraram em greve contra a tentativa da empresa em demitir 1270 trabalhadores. A empresa para tentar impor mais uma reestruturação se utiliza da crise no Japão alegando falta de peças para reduzir 50% da produção, querem com as demissões além de manter, ampliar seus lucros. Na luta os companheiros conseguiram barrar a continuidade das demissões garantiram uma indenização maior aos 400 companheiros que foram demitidos, além da garantia de estabilidade a todos os trabalhadores que ficaram em licença remunerada até dezembro desse ano.
Nesse ano nosso Sindicato junto com os Sindicatos dos Metalúrgicos de Limeira e Santos e com a Intersindical atrasamos a produção em diversas fabricas dessas regiões em assembléias que além de denunciar a condições de trabalho que adoecem, mutilam e matam ampliam nossa luta em defesa da vida e de melhores condições de trabalho.
Para ampliar esse enfrentamento é preciso seguir rompendo as cercas que nos dividem em categorias e nações e intensificarmos à luta como classe trabalhadora por:
REDUÇAO DA JORNADA DE TRABALHO, SEM REDUÇÃO DOS SALÁRIOS
CONTRA A REFORMA DA PREVIDENCIA QUE ATACA OS DIREITOS
MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO. EM DEFESA DA SAÚDE E DA VIDA DOS TRABALHADORES
CONTRA A CRIMINALIZAÇÃO DOS QUE LUTAM.
CONTRA O CONGELAMENTO DOS SALARIOS DOS SERVIDORES PUBLICOS. EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS E DE QUALIDADE PARA A POPULAÇÃO TRABALHADORA
POR NENHUM DIREITO A MENOS E PARA AVANÇAR NAS CONQUISTAS
ROMPER AS CERCAS DAS NAÇÕES E FORTALECER A LUTA INTERNACIONAL DA CLASSE TRABALHADORA
A PARTIR DAS LUTAS ESPECIFICAS E GERAIS DE NOSSA CLASSE, O ENFRENTAMENTO MAIOR CONTRA O CAPITAL E SEU ESTADO, A LUTA POR UMA NOVA SOCIEDADE SOCIALISTA.
OS METALÚRGICOS DE CAMPINAS E REGIÃO SÃO PARTE ATIVA DA REORGANIZAÇÃO DO MOVIMENTO DO CONJUNTO DA CLASSE TRABALHADORA
A história de luta dos Metalúrgicos de Campinas e região se mistura e se junta à luta geral da classe trabalhadora. No ciclo anterior que recém acabou fomos parte das intensas mobilizações na década de 70 que enfrentaram a ditadura militar, a carestia e as péssimas condições de trabalho impostas pelos patrões e os governos.
Nos organizamos como Oposição, como em diversos lugares do Brasil realizamos greves que enfrentaram a repressão da ditadura, os patrões e os pelegos que estavam no Sindicato para atender os interesses do Capital e seu governo.
Derrotamos os pelegos em 1984 e de lá para cá nosso Sindicato se tornou uma referencia de independência em relação aos patrões e governos e de luta organizada a partir dos locais de trabalho indo além dele.
Somos parte daqueles que construíram a CUT como instrumento de luta do conjunto da classe trabalhadora, dentro da central junto com diversos outros companheiros combatemos a direção majoritária que desde o final da década de 80 atuou para transformar a CUT em seu contrário.
No inicio do novo ciclo seguimos firmes na construção da Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora
Desde 2005 o Sindicato dos Metalúrgicos faz parte da construção da Intersindical e esse processo não se deu em nome da nossa categoria, mas junto com os metalúrgicos que participam ativamente de todos os Encontros, Plenárias e mobilizações organizados pela Intersindical.
Estamos construindo uma organização sindical que reúne trabalhadores/as de diversas categorias, ramos e hoje estamos presentes em 14 estados do Brasil. Entre nós Sindicatos que já romperam com a CUT como o nosso, vários sindicatos e oposições independentes e sindicatos que por enquanto ainda estão filiados a CUT, mas não compactuam com a política de parceria e submissão da Central aos patrões e governos.
Em 2008 nossa firmeza não permitiu a intervenção partidária nesse instrumento autônomo de organização sindical que estamos construindo. Enquanto as correntes do Psol (APS, Enlace e Csol) romperam com a Intersindical para se juntarem à Conlutas e tentar decretar em nome dos trabalhadores, mais uma nova central, a Alternativa Sindical Socialista (ASS), junto com outras organizações presentes na Intersindical seguiu na construção desse instrumento que a cada dia se amplia a partir de nossa organização pela base.
Os que romperam com a Intersindical até hoje não conseguiram sequer se entenderem entre si, a nova central não aconteceu e as principais divergências entre os setores do Psol e da Conlutas foi a disputa por cargos de direção.
Falam em unidade para avançar na luta, mas na realidade sua unidade se dá pela disputa interna do movimento. Um exemplo está na tentativa de se organizarem como oposição aqui na base do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e região. Juntos estão a APS, que acha ser normal, sindicatos serem financiados pelos patrões, como é o caso de alguns, dirigidos por setores do PSOL, e a CTB, uma central sindical ligada ao PCdoB que em lugares como Caxias do Sul/RS tem negociado a redução de direitos e salários dos trabalhadores.
Nós nos recusamos a repetir os erros do passado, e a travestir as velhas formas como novas, como fazem esses outros setores. É por isso que a Intersindical- Instrumento de Luta e Organização da Classe trabalhadora se amplia, organizando a luta nos locais de trabalho, moradia e estudo. Nas greves e mobilizações se consolida como um Instrumento independente em relação aos patrões e governos e autônomo em relação aos partidos.
Nesse primeiro semestre de 2010 já estivemos presentes em várias eleições sindicais que são exemplo de como a Intersindical se amplia seja consolidando direções de combativas como nos Textêis de Blumenau/SC, seja em Curitiba/PR derrotando a direção pelega da CUT no Sindicato dos Professores Municipais, seja dando continuidade a organização das Oposições como nos Metalúrgicos de Gravataí/RS e nos Químicos na região de Campinas e Vinhedo e com os trabalhadores no Transporte de Blumenau/SC. E ainda esse ano temos mais eleições sindicais onde continuaremos firmes em consolidar direções de luta e comprometidas com a classe trabalhadora e em retomar sindicatos para as mãos dos trabalhadores.
A partir da base organizamos e ampliamos a luta, retomamos a Formação como instrumento que potencializa nossa ação e ao mesmo tempo em que consolidamos nosso Instrumento de Organização e luta, estamos sempre em unidade de ação com os movimentos populares e as demais organizações que não se renderam aos patrões e aos governos.
Com os trabalhadores e não em seu nome, a Intersindical tem contribuído de maneira decisiva no processo de reorganização do movimento. É dessa maneira na luta e com a base que seguiremos construindo os necessários instrumentos de organização de nossa classe.
Avançamos em nossa Organização e nos consolidamos entre os exemplos daqueles que são firmes na luta da classe trabalhadora.
Em nossa última eleição ocorrida em 2008 ampliamos ainda mais nosso processo de organização no local de trabalho. Na Convenção que definiu a CHAPA DO SINDICATO além da ASS, as outras correntes que faziam parte da direção do Sindicato na época ( APS, CTB e Conlutas) tiveram todas as condições de participação garantidas, mas não conseguiram o percentual mínimo para estarem presentes na chapa, a maioria dos quase 5 mil trabalhadores que participaram da Convenção decidiu que a chapa do Sindicato seria formada pelos companheiros da Alternativa Sindical Socialista.
Intensificamos nossa ação na base, regularmente reunimos dezenas de grupos de fabricas o que consolida a ação do Sindicato nos locais de trabalho, nesses encontros reunimos a militância de base, cipeiros e diretores do Sindicato, avaliamos nosso trabalho, fazemos as criticas necessárias para superarmos nossos limites e problemas e assim melhoramos cada vez mais nosso trabalho. Neste período, foram vários cursos de formação para a militância, além de encontros de cipeiros, como uma tarefa permanente, para que cada vez mais, não só os que estão na direção do Sindicato, mas militantes estejam preparados para o enfrentamento contra os ataques dos patrões.
Fruto dessa organização ampliamos o número de cipeiros eleitos comprometidos com os trabalhadores, as greves na base dos metalúrgicos não acontecem apenas em épocas de campanha salarial ou pagamento de PLR, cada vez mais se ampliam em sua força e conteúdo.
A partir da principal ação que é a organização e a mobilização na base da categoria, o departamento jurídico do Sindicato trabalha no suporte para diversas demandas de nossas ações. O Sindicato tem atualmente, 493 processos de reintegração de trabalhadores com doenças adquiridas no trabalho e cipeiros que foram demitidos, mas que possuem estabilidade pela Convenção Coletiva, o que nos possibilitou garantir dezenas de reintegrações. Além desses processos de reintegração, existem mais de 3000 processos individuais e também coletivos, cobrando direitos sonegados pelos patrões.
E a continuidade de mobilização é cada vez mais intensa na categoria: greves em solidariedade a outras categorias, paralisações em defesa da saúde e da vida dos trabalhadores, greves que combatem a rotatividade, que exigem a equiparação salarial e greves que garantem aumento real nos salários fora da data base e ampliação dos direitos em fabricas, como exemplo, a Amsted Maxion.
Nossa mobilização é permanente na categoria, na semana que realizamos a primeira etapa da Convenção da Intersindical, os trabalhadores na CAF estavam em greve e já são 5 greves desde que a empresa se instalou em Hortolândia a menos de 2 anos e na Honda os trabalhadores se mantiveram firmes em greve contra as demissões.
No 10˚ Congresso dos Metalúrgicos de Campinas e região realizado em agosto de 2010 a maioria absoluta dos/as delegados/as aprovou as resoluções apresentadas pela ASS que faz parte da construção da Intersindical onde estão nossas principais ações de organização e luta na categoria e com o conjunto da classe trabalhadora para o próximo período. Essa é mais uma demonstração que nossa coerência e unidade entre o que falamos e fazemos potencializa nosso enfrentamento contra o Capital e seu Estado.
Mas é preciso avançar ainda mais. Reafirmando as nossas lutas, ampliando a organização nos locais de trabalho rumo a novas conquistas e juntos com a Intersindical estamos presentes nesse novo ciclo de reorganização da classe trabalhadora que continuará em movimento em sua tarefa histórica de fazer a Revolução Socialista.