Manifestação em São Paulo demonstra a firmeza na luta dos Trabalhadores nos Correios

Nessa quinta-feira, dia 24, os trabalhadores nos correios, em greve, foram para as ruas e mostraram sua força. De braços cruzados desde o dia 15 de setembro, 5 mil grevistas pararam a Av. Paulista e seguiram em marcha até o Vale do Anhangabaú.

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A manifestação é uma demonstração de força da categoria contra os ataques promovidos pela direção da empresa, principalmente, no plano de saúde. No ano passado a empresa alterou o plano de “Correios Saúde” para o “Postal Saúde”, piorando a cobertura e sucateando uma conquista histórica da categoria: tratamento de saúde descente. Esse ataques continuaram esse ano, e a empresa anunciou novas modalidades de adesão com cobranças de 7% a 13% mensais, e sem a inclusões dos familiares.

É importante lembrar que, diferente de agora, os sindicatos de São Paulo e Rio de Janeiro, naquele momento, não foram a luta e permitiram uma derrota para a categoria. Foram contra o empenho de luta dos trabalhadores como ficou claro numa assembleia manipulada pela direção do Sintect-SP na qual choveram cadeiras contra a pelegada.

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Naquela ocasião, os trabalhadores organizados nos sindicatos ligados a Intersindical, hoje também de greve, cruzaram os braços por 43 dias contra o sucateamento do plano. E hoje essa ainda é a principal pauta dos grevistas, o ataque aos direitos que a empresa vem promovendo. Juta-se a isso, a proposta de 0% de reajuste, e uma gratificação de R$200 linear, a qual soou como um deboche para a categoria.

A manifestação que teve ampla adesão, contou com um grande número de trabalhadores vindo de Campinas e organizados pelo Sintect-CAS, além de trabalhadores vindo do Vale do Paraíba, Bauru, São José do Rio Preto e trabalhadores do Rio de Janeiro, todos de greve.

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Em demonstração de solidariedade estiveram presentes trabalhadores bancários que estão na oposição aos pelegos da CUT no sindicato dos Bancários de São Paulo.

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É importante dizer que nessa greve, esses mesmos pelegos da CUT, com sua politica de parceria com os patrões e governos, estão sendo derrotados pelos trabalhadores que se colocaram em luta e atropelaram as direções sindicais vendidas.

Para fechar um dia de demonstração de força e solidariedade, os trabalhadores dos Correios do Paraná também entraram em greve e se uniram a luta. Hoje, somando as bases sindicais grevistas, são mais de 75% dos trabalhadores que estão na greve, ou seja, uma greve nacional forte por nenhuma direito a menos e para avançar nas conquistas.