Nessa quarta-feira (28), professoras e professores do DF, que estão em greve desde o dia 15 de outubro e reivindicam o pagamento do reajuste salarial que deveriam ter acontecido em setembro, foram atacados pelo Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) com spray de pimenta, bombas de borracha e gás lacrimogêneo a mando do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
Seis trabalhadores foram detidos durante o protesto e vários ficaram feridos. Mais uma vez, o Estado e seus instrumentos de repressão mostram a quem servem.
Da mesma forma que ocorreu no Paraná – no ataque aos professores e professoras do dia 29 de abril por parte do Governo Beto Richa – o governo de Rollemberg justifica a ação culpabilizando o “radicalismo” de alguns manifestantes quando, na verdade, foi o governo do DF que propôs pagar o reajuste salarial só em outubro do ano que vem, sem retroativos. O movimento dos trabalhadores da educação de Brasília é legítimo e a categoria reivindica apenas o que havia sido acordado em mesa de negociação anteriormente.
Em resposta à truculência do governo do DF, as professoras e professores intensificaram a greve fechando mais locais de trabalho, além de estarem de luto nessa quinta-feira (29).
A Intersindical através de sua militância em Brasília segue atuante nesse processo de enfrentamento.
Nós da Intersindical nos solidarizamos à luta das professoras e professores de Brasília e repudiamos a repressão contra as trabalhadoras e trabalhadores que lutam por seus direitos.