Não adianta só esperar por novas eleições, é na luta que vamos impedir que o Congresso Nacional e o governo dos patrões acabem com nossos direitos
As paralisações do dia 15 de março, a greve geral de 28 de abril foram passos importantes para avançar na luta contra os ataques dos patrões, do governo Temer e desse Congresso que além de se afundar na lama da corrupção está a serviço dos patrões para atacar direitos duramente conquistados pela luta dos trabalhadores.
A manifestação em Brasília no mês passado e as ações nos locais de trabalho das mais diversas categorias se somaram ao conjunto das mobilizações contra a tentativa do governo em desmontar a Previdência e massacrar os direitos trabalhistas. Mas é preciso mais, por isso em cada local de trabalho estudo e moradia é hora de nos prepararmos para mais uma e maior greve geral, no próximo dia 30 de junho.
O governo Temer para se manter a qualquer custo tenta acelerar o pacote encomendado pelos patrões, ou seja, avançar na Câmara dos deputados com a reforma da Previdência e no Senado com a reforma trabalhista.
Não adianta esperar que o governo caia a partir das denúncias de corrupção que só aumentam a cada dia e nem tão pouco esperar que o Congresso Nacional pare com a tramitação das reformas, pois a grande maioria que lá está, ou é empresário ou está a serviço das grandes empresas instaladas no país, ou seja, eles querem o fim dos direitos, para aumentar ainda mais a exploração contra os trabalhadores.
Para barrar o avanço dos ataques à Previdência e aos direitos trabalhistas o caminho é o mesmo pelo qual garantimos nossos direitos: é preciso lutar.
Para garantir uma grande greve geral no dia 30 de junho em cada local de trabalho, estudo e moradia vamos nos organizar conversando com cada companheiro sobre a necessidade de se colocar em movimento para defender os direitos de agora e para as futuras gerações e mostrar para aqueles que ainda não conseguiram ver, o tamanho do ataque que os patrões e seus capachos no governo e no Congresso tentam fazer contra a classe trabalhadora.
A Intersindical estará como sempre nas iniciativas de unidade de ação com as demais Organizações para construção da Greve geral, organizando pela base os passos para consolidar mais esse importante momento da luta contra os ataques do governo dos patrões à Previdência e aos direitos trabalhistas.