Na tarde de hoje (7/10), à servico da Unilever, a policia tentou colocar à forca para dentro da fábrica os trabalhadores que estão em greve contra a terceirização e as demissões que a empresa tenta impor.
A greve, que já dura nove dias, paralisou todos os turnos da produção da Unilever e, no desespero de tentar a qualquer custo retomar as atividades, a empresa, no último dia 4/10, tentou com o interdito proibitório acabar com a greve, mas não conseguiu.
Até o próprio interdito diz que o sindicato têm o direito de realizar assembleias e conversar com os trabalhadores sobre a greve.
E para manter ao seu intento de servir a Unilever, a polícia militar reprimiu covardemente a manifestação em frente à delegacia, feita pelas organizações, sindicatos e movimentos que estavam prestando solidariedade aos trabalhadores presos: bombas, detenção de mais dois trabalhadores e varios trabalhadores feridos.
NÃO PASSARÃO, A LUTA CONTINUA!
Apesar de toda a repressão praticada a mando da Unilever, os trabalhadores continuam firmes na greve. A luta que começou com os químicos em Vinhedo se alastra com a solidariedade ativa nas mais diversas categorias.
SEGUIMOS FIRMES JUNTOS AOS TRABALHADORES DE VINHEDO CONTRA AS DEMISSÕES, A TERCEIRIZAÇÃO E O ATAQUE A ORGANIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.