TRABALHADORES NA ARGENTINA VÃO À GREVE GERAL CONTRA O DESEMPREGO, A MISÉRIA E EM DEFESA DOS DIREITOS

O dia 29 de maio, foi dia de Greve Geral na Argentina, trabalhadores cruzaram os braços e foram às ruas contra o desemprego que cresce a cada dia, o arrocho salarial e miséria provocados pelo governo Macri.

Já são mais de 30% da população que vive abaixo da linha da miséria, o desemprego já atinge 9%, o arrocho nos salários de quem ainda está trabalhando é cada vez maior, desde que Macri assumiu o governo, o que aumentou foram as tarifas de energia, água, gás, transporte público, as condições de vida e trabalho só pioraram.

A greve geral convocada pelas centrais sindicais na Argentina paralisou os transportes, bancos, universidades, escolas, nos hospitais os casos de urgência foram atendidos, a paralisação de 24 horas teve a participação de diversas categorias e foi mais um importante momento da luta dos trabalhadores argentinos contra os ataques do governo.

O governo Macri comprovou que seu objetivo era ser na presidência, o gestor dos interesses privados do Capital, espalhando a miséria e o desemprego, na mesma medida em que impunha medidas para beneficiar a burguesia. Os trabalhadores argentinos ampliaram a mobilização e a greve de hoje, é a quinta greve geral contra os ataques do governo Macri.

DIA 14 DE JUNHO É AQUI

No Brasil, o governo Bolsonaro já escancarou que sua política é acabar com os direitos trabalhistas e exemplos não faltam para isso: logo que assumiu a presidência, acabou com o Ministério do Trabalho, se conseguisse gostaria de acabar também com o Ministério Público do Trabalho e com a Justiça do Trabalho, tudo para proteger os patrões que desrespeitam os direitos.

Nesse mês, anunciou que quer acabar com 90% da Normas Regulamentadoras que tratam sobre saúde e segurança no trabalho, o que significa liberar os patrões para piorar ainda mais as condições de trabalho que adoecem e matam.

Sua desumana reforma da Previdência quer aumentar o tempo e a contribuição para o INSS, ao mesmo tempo que diminui o valor das aposentadorias. Além disso quer desobrigar os patrões a pagar a Previdência e entregar para os bancos a nossa aposentadoria, pois é isso que significa a proposta de capitalização da Previdência.

Cortes no orçamento da Educação que também atingem os hospitais universitários, privatizações que vão gerar milhares de demissão e piorar o atendimento ao conjunto da população trabalhadora, fazem parte do pacote desse governo que já mostrou que é contra os trabalhadores.

Portanto o que não nos falta é motivo para lutar, no dia 14 de junho é dia de GREVE GERAL no Brasil, em defesa da Previdência, dos direitos, por melhores condições de vida e trabalho.