A repressão do Estado está em função de tentar conter a luta dos trabalhadores e nesse governo, estão se achando acima de tudo e de todos e querem aumentar ainda mais a matança que já fazem nas periferias principalmente contra nossos jovens e negros e querem avançar contra os trabalhadores e suas Organizações de luta.
Na sexta-feira, dia 14, dia da Greve Geral, a Polícia prendeu dezenas de trabalhadores que participavam das manifestações no Rio Grande do Sul, detenções e agressão marcaram o início da madrugada nas garagens das empresas de ônibus.
No Paraná, na região de Araucária, a Guarda Municipal atacou os trabalhadores que realizavam manifestação na BR 426, atiraram bombas e balas de borracha que feriram várias pessoas.
Em São Paulo, estudantes e trabalhadores na USP foram presos e só liberados no sábado (150/06), as alegações da repressão para as prisões eram absurdas e não se sustentavam, só escancaram que a Polícia a serviço do governo, tinha como objetivo era deter as manifestações.
Mais três pessoas foram presas a noite no final da manifestação na Paulista, dois deles são estudantes e até sábado continuavam presos.
Ainda em São Paulo, na cidade de Campinas, a Polícia tentou impedir a paralisação dos trabalhadores na Mercedes Benz e o que conseguiu foi aumentar a indignação dos trabalhadores, que se colocaram em movimento junto com seu Sindicato e além de rechaçar a presença dos militares na assembleia, seguiram firmes na paralisação que atrasou a produção na fábrica.
No Rio de Janeiro, perto do final do ato unificado das centrais sindicais e movimentos sociais, a Polícia atacou os trabalhadores com bombas e balas de borracha. A mesma polícia que sob o comando do governador Wilson Witzel avança no ataque contra as periferias, esse governo que declarou no mesmo dia 14, que gostaria de ter autorização para jogar mísseis nas comunidades e defende abater seres humanos com falso e hipócrita argumento de combater o crime.
Mas a repressão não conseguiu conter as lutas do dia 14 de junho, nesse dia que até os meios de comunicação privados não conseguiram esconder as manifestações realizadas em todas as regiões do Brasil, em centenas de cidades.
E a luta não vai parar, mais manifestações e maiores greves acontecerão, pois, os trabalhadores mais do que perceber a gravidade dos ataques do governo, estão se colocando em movimento contra a desumana reforma da Previdência que quer retirar dos mais pobres, ao mesmo tempo que mantém o calote das empresas devedoras da Previdência e quer entregar para o Capital a aposentadoria dos trabalhadores.