SALÁRIO MISERÁVEL, PÉSSIMAS CONDIÇÕES DE TRABALHO, DESRESPEITO AOS DIREITOS
Maior do que o lixo que se acumula nas ruas da cidade do Rio de Janeiro, é a garra dos garis de se colocaram em luta mostrando o lixo imposto pelo governo municipal com a conivência dos pelegos que são a atual direção do Sindicato da categoria: o piso salarial dos trabalhadores é o salário mínimo, o salário está arrochado há anos, pois a cada Campanha Salarial os reajustes aceitos pela atual direção do Sindicato não chegaram nem aos índices rebaixados do INPC, horas extras não são pagas, além das condições de trabalho nocivas à saúde e cada vez mais precárias.
O movimento que se intensificou em fevereiro levou à greve que começou no sábado de Carnaval. E na sujeira das ruas se revelou a dura realidade vividas pelos trabalhadores
A partir da ampliação da luta dos garis, os meios de comunicação do Capital se “escandalizam” com a sujeira da cidade, o governo de Eduardo Paes anuncia um reajuste muito aquém da reivindicação e penduricalhos que tentam impor como um avanço “concedido” aos trabalhadores.
A greve continua, enfrentando a repressão do governo que colocou a Policia Militar e empresas de vigilância privada para tentar conter a greve e intimidar os trabalhadores que ainda não estão no movimento. A greve continua, enfrentando as demissões e também o peleguismo que hoje dirige o Sindicato, mais um firme exemplo da disposição da categoria de retomar seu instrumento para a organização e a luta dos trabalhadores.
Mesmo em regionais da cidade aonde a greve ainda não chegou, os trabalhadores demonstram que estão juntos nesse importante momento de luta da categoria.
Estamos juntos com os garis em sua luta que é parte da luta do conjunto da classe trabalhadora.