A Embraer, uma das maiores indústrias do setor aeronáutico, segue a mesma receita das demais empresas se aproveitando da pandemia para demitir em massa e atacar direitos dos trabalhadores.
No dia 03 de setembro, após semanas pressionando 1600 trabalhadores a entrarem num PDV (Programa de Demissão Voluntária) forçado, a direção da empresa anunciou mais 900 demissões, ou seja, a Embraer quer colocar no olho da rua 2.500 trabalhadores.
A fusão da Embraer com outra empresa do setor aeronáutico, a multinacional Boeing, foi desfeita recentemente, essa negociata que teria como resultado a demissão de muitos trabalhadores, segue trazendo as mesmas consequências, pois agora um dos argumentos da empresa para demitir são os custos que teve com essa megaoperação que se desfez.
A empresa que garante gordos salários aos executivos da empresa, sendo que um deles recebe mais de R$2 milhões, se aproveita da pandemia para reorganizar seus negócios às custas de demissões em massa e mais arrocho salarial, pois os trabalhadores já amargavam a redução dos salários por conta dos acordos emergenciais realizados durante a pandemia.
Para enfrentar isso não tem outro caminho que não seja a luta unificada dos trabalhadores contra os ataques dos patrões e do governo da morte de Bolsonaro:: além da solidariedade ativa à resistência dos metalúrgicos de São José dos Campos/SP com seu Sindicato contra as demissões impostas pela Embraer , estamos na trincheira da resistência para ampliar a luta do conjunto da classe trabalhadora contra a investida patronal que com o apoio do governo genocida de Bolsonaro ataca os empregos, os direitos a vida da classe trabalhadora.