Desde o dia 05 de março manifestações se intensificam no país vizinho ao Brasil, no Paraguai trabalhadores e jovens tomam as ruas da capital Assunção exigindo o fim do governo de Abdo Benítez.
Nas ruas da capital do país, além do grito de “Fora Marito” (apelido do atual presidente) o que se vê é a indignação se transformar em movimento contra a negligência e a omissão do governo no combate à pandemia do novo coronavírus.
No Paraguai, faltam ainda mais hospitais, postos de saúde, insumos, e, inclusive, médicos. A situação do sistema de saúde já era assim antes da pandemia e agora piorou.
A repressão do Estado lançou bombas, gás lacrimogênio, balas, dezenas de pessoas foram presas e há notícia de uma morte durante as manifestações, essa é a resposta do presidente para legitimas manifestações que exigem o fim do seu governo. Mas a repressão não conseguiu frear a luta que se fortalece nas ruas do país.
No Paraguai a contaminação e as mortes também aumentam e o governo subestima a gravidade da situação da mesma forma que o que faz o genocida governo Bolsonaro, a resposta dos trabalhadores e de centenas que perderam parentes nessa tragédia no Paraguai é a mesma resposta a ser dada no Brasil e pelo mundo afora: é hora de colocar a dor, a indignação em movimento.