NÃO NOS CALARÃO, SEGUIMOS EM LUTA CONTRA O GOVERNO GENOCIDA DE BOLSONARO

A trabalhadora Rita de Cássia Assis Bueno, trabalhadora no INSS em São Paulo, diretora do Sindicato dos Trabalhadores da Previdência do estado de São Paulo e da Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho Previdência e Assistência Social (FENASPS) está sendo perseguida pelo governo Bolsonaro por lutar em defesa dos direitos da população trabalhadora duramente atacados por esse governo da morte.

Rita de Cássia, a nossa camarada Ritinha está sendo perseguida pelo governo após denunciar o fechamento de agências do INSS, a piora das condições de trabalho com o aumento da jornada, pressão por mais metas e, principalmente por lutar para que os trabalhadores tenham acesso aos seus direitos na Previdência.

Ritinha denunciou que a cada dia aumenta a dificuldade dos trabalhadores de terem acesso aos seus direitos, seja pelo fechamento das agências, seja pela imposição das plataformas digitais em que grande parte de nossa classe não tem acesso e dessa forma são atacados em seus direitos que vão desde o afastamento para tratamento de doenças, acidentes muitas vezes provocados pelo trabalho, aposentadoria, BPC, pensões entre outros.

Hoje no INSS faltam mais de 12 mil trabalhadores, pois não há concurso público e a sanha do governo é fechar cada vez mais agências, terceirizar vários serviços e ampliar a digitalização do atendimento, o que significa cada vez mais, ter menos condições de acesso dos trabalhadores à Previdência e Seguridade Social.

Vejam o absurdo: Rita foi transferida do setor em que trabalhava, e o gerente da unidade elaborou um “dossiê” contra a trabalhadora que foi encaminhado para Corregedoria da Superintendência do INSS em São Paulo, logo após isso, ela foi chamada para assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em que queriam obrigá-la a não denunciar as péssimas condições de trabalho e o desmonte da Previdência. Pelo TAC, Rita estaria proibida de registrar o sucateamento provocado pelo governo, estaria proibida também de dar entrevistas. A companheira corretamente não assinou esse TAC absurdo e está respondendo a um processo administrativo movido por esse governo.

Mais do que o ataque a direitos básicos como ter o salário rebaixado por participar das atividades do Sindicato e da Federação que faz parte, Rita está sofrendo perseguição por cumprir seu dever de ofício como servidora que é zelar para que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados e seu dever de dirigente sindical que é  organizar a luta contra os ataques desse governo da morte.

Mais do que solidariedade ativa à companheira Ritinha estamos juntos combatendo mais essa perseguição contra aos que lutam além disso seguiremos ombro a ombro contra os ataques do governo genocida de Bolsonaro que quer exterminar serviços públicos e direitos do conjunto da classe trabalhadora. 

NÃO NOS CALARÃO, SEGUIMOS FIRMES E EM LUTA.