No dia 19 de agosto, o ministro da Educação do governo Bolsonaro, afirmou do alto de sua ignorância que é impossível a convivência com crianças e jovens com necessidades especiais.
Esse é o mesmo ministro que a mando desse governo genocida tenta transformar a educação pública no país em uma mercadoria que possa se tornar rentável para o Capital, e dele também a afirmação que a Universidade é um lugar para poucos.
Um governo que tenta adestrar crianças, adolescentes e jovens para a serem seres treinados e servis aos interesses do Capital, para isso é necessário que toda a diferença seja travestida em aberração, que a ciência seja negligenciada, que o acesso ao conhecimento seja negado.
Bolsonaro tentou impor um decreto para a volta das salas especiais nas escolas, mas ao final de 2020 em decisão ainda liminar, o STF suspendeu o decreto que foi considerado inconstitucional.
Mais do que necessidades especiais, essas crianças e jovens são especiais nas suas mais diversidades pois estão além da mediocridade imposta por uma sociedade dividida em classes e que se utiliza da segregação para impor mais desigualdade.
Quem atrapalha a educação, não são as crianças e jovens especiais, o que atrapalha a educação e a vida são os que querem que a escola seja um matadouro de consciência, seja uma fábrica de produção de serem alienados à serviço do Capital.